Anunciada, desde que cheguei, a tal greve nacional dos transportes (deve-se à indignação provocada por mudanças na legislação, aplicando severas multas a infrações de trânsito), não surte o efeito retumbante anunciado pelos líderes sindicais. Foram tímidos os paros, em Lima: apenas 50% dos motoristas não puseram seus veículos nas calles. Aqui em Huaraz, também a paralisação foi parcial. Mesmo assim gorou o passeio que eu planejara fazer até Chavin, outro sítio arqueológico.
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Fui obrigada a dormir, sexta-feira, em Guarulhos já que meu vôo pra Lima sairá sábado, às 8 e 30 da matina.
Acordamos com uma preguiça enorme…Fazia frio fraco de zero grau. Mesmo assim, sem opção de escolhe lá fui eu de novo pra fora pra emagrecer um pouco, comum pra mim ahahahah.
Conheci a montanha lendo o projeto 6000dechile patrocinado pelo Banco de Chile no final do ano passado, quando pesquisei fotos da montanha pirei. E claro, mantive em segredo a minha intenção de escalar esta montanha pra nenhum olho grande atrapalhar, afinal de contas, o que não faltou nessa expedição foi roubada.
Acordo, não dá outra, cedíssimo, embora não vá fazer nenhum passeio longo. Hoje o dia está reservado pra conhecer Karimabad (abad significa população).
No primeiro dia que cheguei a San Pedro, parei em um pequeno restaurante que ja conhecia para comer, depois de 30 horas de onibus so com lanches da turbus o corpo grita por uma refeiçao decente…Pedi salmao com batatas coradas e tomate e comi, parecia bom e o gosto era maravilhoso.
Nem deu um mês após nossa primeira incursão à pequena vila localizada nos cafundós de Biritiba-Mirim (Mogi das Cruzes), cujas inúmeras possibilidades de programas naturebas encheram nossos olhos logo de cara, q imediatamente agendamos visitação (após alguma burocracia) às dependências internas da mesma, um antigo complexo da Sabesp localizado num pto privilegiado no alto da Serra do Mar mogiana.
A Serra de Itapetinga é um braço desgarrado da Mantiqueira cuja maior atração é a Pedra Grande, que por sua vez se situa na cidade de Atibaia, a 60km de SP. Composta de duas cristas paralelas q se espicham no sentido norte-sul, esta serra doméstica proporciona passeios diferentes do tradicional sobe-desce-Pedra como por exemplo a travessia Atibaia-Bom Jesus dos Perdões ou Pda Gde-Pda Vermelha. Dentro desse leque de novas possibilidades, segue aqui mais uma nova pernada q, em formato de &ldquo,U&ldquo, ou &ldquo,ferradura&ldquo,, começa e finda em Atibaia, percorre parte de ambas as cristas, alem de passar pela sua mais ilustre e notória atração.
Na madrugada seguinte de nossa descida eu estava bem, nada cansado. Entretanto, como expliquei antes, com algumas bolhas nos pés por ter usado pela primeira vez a minha super latok Boreal, além disso, as pontas dos dedos dos pés estavam doloridas como se tivessem sido espancadas. Tecnicamente foram na descida quando naturalmente o peso do corpo tende para frente nas morainas. Alem disso tudo, tinha um sono meio Clube da Luta onde ficava meio dormindo, meio acordado, resultado dos raríssimos períodos de sono de verdade que consegui somando todas as ultimas cinco noites.
A pequena Itutinga é normalmente conhecida por ser porta de entrada pra badalada Carrancas. Entretanto, a pacata cidade tem charme particular e detém atrativos q a tornam bem mais q mera coadjuvante de sua vizinha mais ilustre. É dela tb q nasce uma travessia q percorre campos de gramíneas na altitude, matas, gargantas, cristas, picos e campos rupestres. Não bastasse isso, junte os cenários alienígenas de Sete Pedras e do misterioso Beco, assim como pisar na relíquia viva da Estrada Real ou de visitar cachus de níveis respeitáveis.