Quantas montanhas há na Serra da Mantiqueira clássica?

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Este é mais um dos capítulos da revisão de conhecimento sobre as montanhas brasileiras. Como expliquei nos artigos anteriores, o IBGE publica uma lista com as montanhas mais altas do país no anuário Estatístico Brasileiro. No entanto, verificamos que o que eles publicam é a penas uma lista da altitude dos cumes mais altos do país, sendo que alguns destes cumes são montanhas, outros são apenas morros ou até mesmo sub cumes ou cumes secundários das montanhas principais.

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Na Geomorfologia, que é a ciência do relevo, montanha é qualquer elevação topográfica que apresente uma proeminência maior que 300 metros. Ou seja, da base ao cume é preciso ter este desnível topográfico, não importando a altitude. Para elevações inferiores a 300 metros, estas formas de relevo são chamadas de morros. Há outras toponímias que se referem a estas formas de relevo, como picos, agulhas, chapadas que tem mais a ver com suas formas do que se são montanhas ou morros. Estas definições não são minha opinião, são convenções cientificas que constam em qualquer dicionário geológico geomorfológico.

Além deste conceito sobre o que é uma montanha, há outro menos conhecido, mas muito mais justo, que é o Índice de Dominância que mede a porcentagem de destaque topográfico entre uma elevação topográfica e outra adjacente. Por convenção, é considerado montanha a elevação que apresentar uma dominância superior a 7%. Por ser um conceito que mede um porcentual, é muito mais justo, tanto para montanhas muito grande, onde 300 metros de desnível não é nada, como para montanhas de baixa altitude, onde 300 metros é muita coisa. Abaixo tenho um artigo específico que explica como se calcula o Índice de Dominância, caso queiram se aprofundar.

A Mantiqueira clássica

Mapa da Mantiqueira Clássica com a hispometria das trilhas da Serra Fina e Marins x Itaguaré, onde se nota a presença de cristas altas unindo os cumes.

A título de nomear este artigo, chamo de Mantiqueira clássica, o espigão montanhoso que se inicia ao Sul do Planalto do Itatiaia, que por ter um relevo diferenciado do cordão principal da Mantiqueira, dedico um capítulo especial dedicado a ela. Este trecho da serra apresenta diversos picos conectados por cristas altas que ultrapassam os dois mil metros de altitude, obtendo seu climax na Serra Fina , onde ela apresenta um paredão montanhoso que apenas se atenua ao Sul do Pico dos Marins, onde o relevo volta a fica ficar amorreado, conformando um planalto com nível de base acima dos 1700 metros de altitude, o Planalto de Campos, que de acordo com Aziz Ab´Sáber, trata-se de uma antiga superfície de erosão sobre a qual destaca-se serras menores, com picos rochosos proeminentes aos moldes da Pedra do Baú, onde poucos ultrapassam os 2 mil metros de altitude.

Por fim, a Mantiqueira Clássica finaliza na região de Monte Verde-MG, que é a parte mais ao Sul do cordão principal da Mantiqueira, que a partir deste local se estende para Noroeste com planaltos e serras isoladas (Serra do Lopo) que se atenuam na região de Poços de Caldas. Esta última região, chamada de Sub Mantiqueira, não é revisada neste estudo, que apenas contabiliza as montanhas com mais de 2 mil metros, daí a ausência de montanhas como a Pedra do Baú.

Característica da Mantiqueira clássica: Cumes unidos por cristas altas. A característica principal do cordão principal da Mantiqueira é o fato dela ser um dos principais blocos montanhosos do Sudeste do Brasil, fazendo uma divisão natural entre São Paulo e Minas Gerais. Formando uma cadeia de montanhas unindo o maciço da Serra Fina com o maciço existente entre o Pico dos Marins e o Itaguaré. Estes dois cumes, junto com a Pedra da Mina, que é a montanha mais alta de toda a Mantiqueira, são as montanhas mais famosas e proeminentes da região. A característica principal deste cordão montanhoso é que seus cumes são unidos por uma crista elevadíssima que não por menos empresta o nome à característica mais marcante deste trecho da Serra da Mantiqueira: Serra Fina, ou seja, uma serra com cumes unidos por cristas afiadas e elevadas que é por onde passa a trilha da famosa travessia.

O maciço da Serra Fina tem uma história recente bastante interessante, pois até o começo dos anos 2000 poucas pessoas percorriam a travessia da Serra Fina e por conta da vegetação fechada era considerada a travessia mais difícil do Brasil. Neste momento, o então estudante de Geografia Lorenzo Biagini, que conhecia a região, passou a considerar a hipótese de que a Mina fosse mais alta que o Itatiaia. Biagini conseguiu levar um GPS de precisão para o cume da montanha e lá descobriu que a Pedra da Mina era mais alta que Agulhas Negras.

Imagem de relevo Serra da Mantiqueira, SP, produzida a partir de dados de radar do projeto SRTM (em inglês, Shuttle Radar Topography Mission). Fonte: EMBRAPA.

Hoje em dia, a região é muito bem mapeada, as trilhas são mais abertas e houve diversas novas medições com GPS de alta precisão conferindo a altitude correta dos cumes.

No entanto, atravessando a região pelas trilhas, notamos que muitos dos cumes por onde passamos apresentam desníveis em relação aos cumes adjacentes pequenos, apesar da grande altitude que estes topos alcançam. Será que estes cumes são montanhas, ou são morros ou então sub cumes das montanhas principais?

O Maciço dos Marins e do Itaguaré apresentam a mesma característica de crista alta da Serra Fina, mas com o diferencial que as montanhas por lá são ainda mais escarpadas, apresentando paredões verticais que desafiam a gravidade e apresentam uma beleza cênica singular, onde a Mantiqueira mais se assemelha aos Alpes.

Para além do cordão principal, abordaremos também a região adjacente que engloba a região de Campos do Jordão e Sul de Minas, com montanhas mais dispersas.

Vamos rever todos os dados e tirar as dúvidas considerando os critérios tanto geomorfológicos quanto do Índice de Dominância:

Não são montanhas na Mantiqueira

 

Capim Amarelo: 2392 metros

Trata-se de um cume de respeito que representa o primeiro desafio da Travessia da Serra Fina. No entanto, a despeito da grande subida para quem vem da Toca do Lobo, a descida do outro lado não é tão pronunciada e o colo que separa este cume com a Pedra da Mina atinge a altitude de 2392 metros, o que dá uma proeminência de 124 metros apenas, insuficiente para ser considerada uma montanha pelo conceito mais tradicional. O Índice de Dominância é de apenas 5,18%. Ou seja, o Capim Amarelo é um morro.

Pico do Capim Amarelo e o colo que o separa da Pedra Mina. Alto demais para dar independência.

Pico do Tartarugão 2595 metros

É um cume fica um pouco fora da travessia e por isso é menos conhecido. Porém quem frequenta a Serra Fina sabe que chegar no cume dele desde seu colo não é nada difícil, pois este colo é alto, estando a 2478 metros de altitude, ou seja, com um desnível de apenas 117 metros e 4,5% de Dominância. Insuficiente para ser uma montanha em ambos conceitos.

Pico do Tartarugão. Como se vê na foto, ele tem pouco desnível topográfico. É um morro. Fonte: Wikimapia.

Alto dos Ivos 2521 metros

O último cume da Travessia é separado do Três Estados por um colo que atinge 2404 metros, apenas 117 metros de proeminência e 4,66% de Dominância. É um sub cume do Três Estados.

A localização do Alto dos Ivos muito próxima ao Pico dos Três Estados e com uma crista muito elevada unindo ele a seu cume vizinho mais alto. É um morro. Fonte Wikimapia.

Cupim de Boi 2543 metros

Trata-se de um cume não muito difícil de ser vencido e isso é por que ele tem uma proeminência muito baixa, de apenas 88 metros, já que o colo que separa ele da Pedra da Mina é alto, pois está na altitude de 2455 metros. A Dominância é de somente 3,4% e na verdade o Cupim de boi é um sub cume da Cabeça de Touro.

Pico Cupim de Boi ao lado das montanhas adjacentes. Preciso falar algo? Fonte Wikimapia.

Pico do Marinzinho 2357 metros

Há uma medição que afirma que o Marinzinho tem 2439 metros. No entanto não encontrei a publicação desta medição para avaliar e nas imagens SRTM ele tem menos que 2400. Seu cume apresenta matacões grandes, difíceis de escalar e de fato é confuso afirmar se ele é ou não mais alto que o Marins por este método, pois tais rochas são pequenas demais para serem distintas pela resolução do satélite. Se for, será curioso o “Zinho” ser mais alto que o “Zão”.

O desnível topográfico entre o Marins e o Marinzinho é pequeno, tem cerca de 140 metros (5,93% de dominância) e por isso ele não é uma montanha independente em nenhum conceito, se a altitude estiver correta. A única maneira de saber a real altitude do Marinzinho é ascender o grande matacão de seu cume e fazer medição através de GPS de alta precisão!

Cume do Marinzinho visto do Marins. Ambas montanhas são próximas e separadas por um planalto que fica a mais de 2200 metros de altitude, o que não permite que haja independência entre elas.

Outros cumes que não são montanhas:

Pico Casa de Pedra (2250m), Alto das Posses (2158m), Pico da Brecha (2500m), Morro da Asa (2530m), Pico do Melano (2550m), Pedra Redonda (2304m), Alto do Cerco (2011). Todas montanhas sem proeminência para serem classificadas como montanhas em qualquer conceito.

São montanhas da Mantiqueira Clássica:

 

Pedra da Mina 2798 metros

É uma das maiores e mais destacadas montanhas brasileiras, sendo a segunda mais alta montanha do Sudeste brasileiro, perdendo apenas para o Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó.

A Pedra da Mina e a Serra Fina, MG (Fonte: Casa Tática)

Pico dos Três Estados 2665 metros

É uma montanha importante da Mantiqueira, tanto que divide São Paulo de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O colo entre ele e a Pedra da Mina está a 2399 metros de altitude, o que dá uma proeminência topográfica de 266 metros. Neste quesito, os Três Estados não seria uma montanha, mas ela apresenta uma dominância de 9,98%, o suficiente para ser considerado uma montanha independente!

Pico dos Três Estados com o planalto do Itatiaia ao fundo. Fonte Turismo Minas Gerais.

Cabeça de Touro 2600 metros

Seu colo na divisa com os Três Estados está na altitude de 2414 metros. Novamente pelo desnível topográfico este cume não seria uma montanha, pois são apenas 186 metros de desnível. Porém a dominância é de 7,15%, no limite para ser considerado uma montanha independente.

Pico Cabeça de Touro visto do Vale do Ruah. Fonte Wikipedia.

Itaguaré 2308 metros

Belíssimo cume rochoso com paredes abruptas e verticais, um símbolo da Mantiqueira. O colo entre ele e o Marins está na cota dos 2092 metros. São apenas 216 metros de desnível que pelo conceito tradicional geomorfológico não seria suficiente para que este emblemático pico fosse considerado uma montanha. Porém, como o Índice de Dominância é um conceito muito mais justo, nele há 9,35% de dominância, suficiente para ser uma montanha!

Pico do Itaguaré. Foto Pedro Hauck

Pico dos Marins 2420 metros.

É uma das montanhas mais impressionantes da Mantiqueira, com paredões incríveis para a escarpa do lado do vale do Paraíba e uma subia relativamente fácil pelas cristas da Mantiqueira. Montanha que é montanha em qualquer conceito, desde que a medição que ela é um pouco mais alta que o Marinzinho esteja correto.

Pico dos Marins. Foto Pedro Hauck

Pico da Gomeira 2068 metros.

Montanha menos conhecida tem uma proeminência de 528 metros em relação à crista que a conecta com o Capim Amarelo e o resto da Serra Fina. São 25% de dominância, números substanciais para ser considerada mais um 2 mil da Mantiqueira. O Alto da Figueira e o Pico do Jacu, cumes inferiores a 2 mil metros são sub cumes desta montanha.

Pico da Gomeira visto de Cruzeiro SP. Fonte Wikipedia.

Pedra Preta de Marmelópolis 2047 metros

Você acha que Marmelópolis é só Maciço de Marins está enganado. A Pedra Preta de Marmelópolis é o ponto mais alto da Serra da Goiabeira, que limita este município com Delfim Moreira. Ela possui uma face Norte rochosa, interessante para abertura de vias de escalada (apesar da parede não atingir o cume).  A Pedra Preta, ignorada pela lista do IBGE, tem 477 metros de proeminência e 23% de Dominância. É montanha em qualquer conceito.

Pico do Ataque 2030 metros

É a montanha mais alta da região entre o colo de Delfim Moreira que separa o Maciço dos Marins do Planalto de Campos. Ele fica atrás da Pedra da Lavrinha (que é seu sub cume), sendo visível desde a região dos Marins e também de Piquete. O Pico do Ataque tem proeminência de 560 metros e dominância de 27,58%.

Alto da Bocaina 2013 metros

Trata-se de um ponto mais elevado na testada do Planalto de Campos. Não tem forma de montanha, mas por ser simplesmente o ponto mais elevado do planalto, tem proeminência de 300 metros e dominância de 14,9%.

Alto da Bocaina é um aparado do Planalto de Campos.

Pedra Bonita de Gonçalves 2050 metros

É uma montanha pouco conhecida, localizada em Gonçalves, se destacando em meio uma serra com vegetação bastante preservada. Ela 975 metros de proeminência e 47,56% de dominância.

Pedra de São Domingos 2050 metros

Bela e destacada montanha do Sul do Minas, apresenta paredões pronunciados com algumas vias de escalada tradicional que lhe confere uma distinção. Chega-se no cume de carro, por uma estrada bem mantida que existe em razão das antenas que lá estão instaladas. Porém, quem deseja um desafio mais interessante, você pode literalmente escalar a Pedra de São Domingos. Possui proeminência de 308 metros e dominância de 15%.

Pedra de São Domingos. Fonte Escaladas.com.br

Pico do Selado 2080 metros

O Pico do Selado é o ponto mais alto da Serra de Monte Verde, que faz divisa entre esta vila e São Francisco Xavier (MG/SP). A Serra apresenta outro pontos acima dos 2 mil metros, porém conectados por uma crista alta, de forma que todos os demais cumes são morros e apenas o Selado, como ponto mais alto de toda a Serra, seria considerada uma montanha. Neste espigão começa, ou termina a Mantiqueira, ainda que exista a sub Mantiqueira mais a Noroeste, esta ultima se diferencia por não ser mais um alinhamento de montanhas como é a Mantiqueira Clássica. A Sub Mantiqueira não possui nenhuma montanha acima de dois mil metros.

Pico do Selado. Fonte documentodeviagem.com

Conclusões

 

Na união do maciço dos Marins com o da Serra Fina, na região climax Mantiqueira nos dá uma amostra de como injusto é o conceito tradicional da Geomorfologia que só considera montanha os cumes com tem proeminência topográfica com mais de 300 metros.

Mesmo que na Mantiqueira clássica esteja a segunda maior elevação do sudeste brasileiro, diversos picos tradicionalmente e culturalmente tidos como montanhas seriam simplesmente desconsiderados como tal e rebaixados a morros. Mas enfim, por ser um conceito que não leva em consideração os números absolutos, mas sim o destacamento na paisagem em relação às elevações adjacentes, novamente o Índice de Dominância comprova que é o conceito mais interessante na definição técnica e científica do que é uma montanha.

O Pico dos Marins (2420m) é outra forma de relevo que merece atenção. Anteriormente ele era tido como a montanha mais alta do Estado de São Paulo. Entretanto, com a descoberta da real altitude da Pedra Mina (2798m), pudemos ver que havia um erro de calculo de 378 metros, praticamente um Pão de Açúcar a menos para o Marins. Algumas pessoas tentaram amenizar, afirmando que é a montanha mais alta que fica 100% dentro do território paulista, uma vez que a tanto a Pedra da Mina, quanto o Três Estados são limítrofes. Se enganaram outra vez, pois a Cabeça de Touro (2600m) é de fato a montanha mais alta que fica inteiramente dentro de São Paulo.

Completando o pensamento, uma medição com maior acurácia é necessária para sabermos se o Marinzinho é mais alto que o próprio Marins. Possibilidade não descartada.

Para finalizar, a região apresenta diversas outras inegáveis montanhas que fogem do circuito tradicional, como o Morro do Ataque (2030m), visível desde a rodovia Presidente Dutra, mas pouquíssimo frequentada. Além disso, há o curioso caso do Alto da Bocaina, que em nada chama atenção por não apresentar uma forma clássica de montanha, mas que é o ponto mais alto do Planalto de Campos do Jordão e por isso estar na lista com um destaque que não é dele, mas sim do mencionado planalto.

Com este artigo endosso o apelo pela atualização da lista das montanhas mais altas do Brasil feita pelo IBGE. Novamente deixo mais justificativas para que o IBGE, provando mais inconsistências da atual lista das mais altas montanha do Brasil publicada no Anuário Estatístico Brasileiro desta instituição publica.

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Sobre o autor

Pedro Hauck natural de Itatiba-SP, desde 2007 vive em Curitiba-PR onde se tornou um ilustre conhecido. É formado em Geografia pela Unesp Rio Claro, possui mestrado em Geografia Física pela UFPR. Atualmente é sócio da Loja AltaMontanha, uma das mais conhecidas lojas especializadas em montanhismo no Brasil. É sócio da Soul Outdoor, agência especializada em ascensão em montanhas, trekking e cursos na área de montanhismo. Ele também é guia de montanha profissional e instrutor de escalada pela AGUIPERJ, única associação de guias de escalada profissional do Brasil. Ao longo de mais de 25 anos dedicados ao montanhismo, já escalou mais 140 montanhas com mais de 4 mil metros, destas, mais da metade com 6 mil metros e um 8 mil do Himalaia. Siga ele no Instagram @pehauck

2 Comentários

  1. Pingback: Montanhas do Brasil - Trilhas & Viagens

  2. Olá Pedro, seus artigos são sensacionais! Acompanho sempre! Parabéns!
    Sobre o Pico Selado neste artigo, ele não é considerado então uma montanha, correto?
    Para a grande maioria das pessoas, a classificação das montanhas no Brasil ainda é difícil, pois levam em consideração somente a altitude. Eu mesma ainda tenho dificuldade com relação aos cálculos para a classificação das montanhas ou não montanhas…
    Muito obrigada pelos seus artigos!

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